
a chuva caiu
olhei
vi cair a chuva
ocultei a solidão do tempo
os olhos
fecho-os
e
imagino a chuva
assim miudinha caindo de raiva
imagino sorrisos no teu rosto
entre o sabor de beijos molhados
abrigo-me de ti
ou
de mim nem sei
penso que renasci nesses dias vagos
como em tantos outros dias
onde pensei que morri nas noites inventadas de nada
e que o nada era teu rosto
surgindo na passagem do nevoeiro
nada mais importa
que seja chuva ou nevoeiro,
o vento ou a madrugada,
que seja a infindável noite
ou um soluço diluído em poeiras
no tempo
quero que algo te traga
l.maltez
5 comentários:
Estás ausente, mas espero que esteja tudo bem contigo, boa semana, bjnhs zezinho
intensa essa saudade, beijocas*
Um sentir deveras profundo, intenso. Tal como a chuva que cai e nos molha, e a solidão que chega e se instala que mais não é que um enorme vazio. Adorei as tuas palavras ! Beijo enorme :)
SE ENTRETANTO CHEGARES DE FÉRIAS COMPARECE NAS MINHAS POESIAS TENS UMA HOMENAGEM QUE TAMBÉM É TUA, BJNHS ZEZINHO
...beijo sussurrado ao sabor do vento...
ondinha!!!
saudades de ti
de te ler e perder
-me na linha dos teus
sentimentos que tanto
me murmuram ao coracao.
afinal, somos feitos
da mesma agua, do mesmo sal
voei para longe
mas voltarei sempre
para te visitar a
este teu cantinho
que me faz sentir poesia
beijo grande
em tons de verde, cor do mar
salpicados de azul, cor do ceu
com reflexos prateados, da lua
e brilhos dourados, do sol
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